novembro 28, 2008

Em jeito de telegrama mas sem poupar nas palavras!

Fotografia (descarga invulgarmente rápida, hã?) do grande JER

(Depois de um dia inteiro de formação com um simpático senhor que deixou para trás Inglaterra e assentou arraiais em Gibraltar, com quem partilhámos um dos piores almoços de sempre em que um bocado de plástico fingia ser o molho bechamel dumas migas de bacalhau; depois de correr para casa sem tempo de fazer a mala nem um lanche, apenas enfiar duas ou três tangerinas na mala e perder o eléctrico que devia levar-me ao meu destino; depois do largo de Camões estar às escuras durante mais de uma hora e nós no terceiro andar termos uma lanterna minúscula com que criámos o belíssimo ambiente da nossa conversa; depois da luz voltar e beber todo o chá que conseguia aguentar e fazer o esquema do primeiro -haverá mais?- filme que vou escrever; depois de comer uma bela bifana acompanhada de uma imperial ao balcão duma cervejaria em plena avenida da Liberdade, na bela companhia deste rapaz e ao lado de dois espanhóis que despachavam uma sapateira) fui ver os The Big Church of Fire ao Maxime.

E gostei muito do que vi mas a minha provecta idade já não me deixa aguentar espectáculos divididos em sete partes e no trabalho hoje não iam ter pena de mim. Aquelas moças que eles põem a dançar lá atrás... Que maravilha. Quero ser uma rainha da selva como elas e menear aqueles adereços todos como quem está a fazer a coisa mais natural do mundo.

E hoje queria ir dançar e beber cervejas frias na mais gelada cidade do meu coração mas a chuva lavou-me um bocadinho da vontade que tenho de conduzir no escuro e sobre lençóis de água. De maneiras que hoje descansarei, jantarei outra vez sozinha e colar-me-ei a um ecran qualquer. Exactamente a sexta-feira de que precisava.

Not.

1 comentário:

Anónimo disse...

Madrinha, muito obrigado pela sua presença e de ter trazido o talentoso JER. As fotos estão fantásticas. E claro, um sentido agradecimento pelas palavras de apoio e conforto deste post. Baci