novembro 07, 2007

Lisboa-Bruxelas-Leuven-Maastricht-Lisboa

Bola de espelhos gigante em Leuven, moi et Ricardo

Como seria de esperar, trouxe muitas memórias comigo. A viagem foi (mais ou menos) curta mas intensa o suficiente para parecer que durou muito mais tempo... Ao fim de dois dias, já parecia que tudo me era familiar ou que já estava lá há bastante tempo. Como é óbvio, ver os amigos foi a melhor parte da viagem. Ele recebeu-me efusivamente na Gare du Midi, enquanto ela, na estação quase deserta de Maastricht, me dizia várias vezes Eu não acredito que estás aqui! Visitar as cidades foi apenas um pretexto para matar as saudades e é por isso que vou insistindo que os meus amigos se vão espalhando por todo o Mundo.

Vou recordar muitas coisas nestes dias: o cinzento opressor do céu de todas as cidades que visitei (a contrastar com o azul da minha Lisboa...), as diferentes marcas de cerveja que experimentei num limitado espaço de tempo, as ruas temáticas de Bruxelas cheias de lojas de móveis ou galerias de arte ou chocolaterias, a ausência de pessoas em Leuven (cidade definitivamente flamenga), a calma manhã de Maastricht. Voltaria a todas elas e voltaria com tempo e calma para conseguir apreciar os encantos da(s) cidade(s) sem ser incomodada pelo frio cortante ou pela sujidade das ruas ou pela ausência de luz solar. Mas voltaria sabendo que posso sempre regressar à delicada luz outonal que vejo agora quando espreito pela varanda: esta cidade é seguramente o meu grande amor*.

*no que a cidades diz respeito, pois claro.

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