maio 30, 2006

Tarde completamente cinematográfica, entre os divx piratas e os filmes em canais do cabo. Foi assim que me apanhei a ver o High Fidelity, tanto tempo depois de ter lido o livro e de inúmeras ocasiões em que o quis comprar (ainda bem que não o comprei, diria de passagem).


Não quero discorrer sobre a qualidade do filme, nem sobre como John Cusack representa a forma como muitas pessoas da minha idade se queriam ver (livres, a trabalhar com música e com tempo para coisas como a literatura ou o cinema), nem muito menos como é absolutamente cool a forma como ele faz listas para tudo. A única coisa que me apetece dizer é que, como ele, também eu já fiz esse exercício mental de dissecar todas as minhas relações e, especialmente a forma como elas terminaram. Infelizmente, e ao contrário dele, não percebi se há algum ponto em comum em todas elas e daqui não obtive qualquer tipo de redenção. Nem sequer vou falar de um final feliz...


We were frightened of being left alone for the rest of our lives. Only people of a certain disposition are frightened of being alone for the rest of their lives at the age of 26, and we were of that disposition.

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