janeiro 08, 2006

The splendid weirdness of being


Há muitos anos atrás eu era vidrada numa pessoa que só soube fazer-me sofrer. Para piorar o que já era naturalmente mau, essa pessoa já tinha uma namorada. Acontece que essa namorada (talvez no seu direito, dirão uns) imaginou que tudo se podia resolver à pancada e juntou um grupo de amigas para que eu pudesse ser posta no meu lugar. Não conseguiu.


A vida tem destas coisas. Fui hoje obrigada a 'emprestar' dez cêntimos a uma pobre e quimicamente lobotomizada que fazia parte desse esquadrão de intervenção. Do alto da sua trip, recordou-se do meu nome. E eu respondi-lhe, usando também o nome dela, o que a baralhou e a deixou simultaneamente feliz, porque afinal eu não me tinha esquecido. Fui por ela beijada na cabeça, o que naturalmente me provocou alguma repulsão, e chamada de querida. Não sei se a odiei ainda mais ou se simplesmente tive pena da pobreza de espírito.

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